Blog-notas de ideias soltas; post-it público de observações casuais; fragmentos em roda livre, fixados em âmbar. Eu, sem filtro. jorge.mourinha@gmail.com
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16 de março de 2008
QUE FAZES AÍ LISBOA
Está um rapaz dos seus 25, 30 anos a tomar café quando aparece um daqueles alfacinhas de gema, cinquentão (pelo menos) de barriga protuberante e voz de bagaço, que gosta de falar alto para mostrar a toda a gente que chegou e acha que tem muita graça quando faz perguntas do género "então também bebes cafés?". Será vizinho ou conhecido do rapaz e o modo como o cumprimenta — com a tal voz de bagaço a falar alto que se ouve em todo o lado no café que não é pequeno — dá a entender que têm um certo grau de familiaridade, e continua com as suas perguntas do género "estás contente por ter nascido?". Como quem sente que só recorrendo a chavões gastos e pretensamente bem-humorados consegue afastar o cinzento do rame-rame quotidiano sem perceber que está a ser um chato.
por outras palavras:
irritantes quotidianos,
Lisboa antiga,
portugal no seu melhor
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4 comentários:
pelo menos não pede autógrafos...
"QUE FAZES AÍ LISBOA?"
Are you talkin' to me? Are you talkin' to me?!!!...
Não estou a falar contigo, mas por acaso era fixe se me telefonasses, que essa cena de o telefone estar avariado não dá jeito nenhum.
Opá, sabes para onde podes ligar se quiseres... mas "ligaremos-te", sossega essa alma.
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