All media work us over completely. They are so pervasive in their personal, political, economic, aesthetic, psychological, moral, ethical, and social consequences that they leave no part of us untouched, unaffected, unaltered. The medium is the massage. Any understanding of social and cultural change is impossible without a knowledge of the way media work as environments. All media are extensions of some human faculty — psychic or physical.
Marshall McLuhan escreveu estas palavras tão absolutamente contemporâneas no seu celebrado ensaio "The Medium Is the Massage"... em 1967. O livro é apenas um ano mais velho do que eu, numa altura em que Portugal ainda tinha dois canais e vivia a preto e branco, a internet estava longe de existir e a televisão ainda não era a hidra de mil écrans em que se viria a transformar.
Se hoje ele parece estar "na batata", na altura em que foi escrito, quando a "aldeia global" era um povoado inóspito comparado com a entidade que é hoje, devia ser absolutamente radical, revolucionário, subversivo e extremista.
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