Gosto de cozinhar. Mas só sei fazer massas. As minhas tentativas de sopa estão ainda longe do sucesso científico, embora já faça um creme de legumes aceitável. Grelhar um bife tem segredos que me escapam. Safo-me bem nas omeletes. Faço excelentes sanduíches (pão integral, salmão fumado ou atum de lata, fio de azeite para temperar, cebola picada ou cenoura ralada), mas isso não é exactamente digno de um mestre-cuca, antes de um improvisador preguiçoso.
Nas massas é que, pelos vistos, até já a improvisação resulta, a julgar pelos elogios da noite aos meus tortellini com um improvisado pesto caseiro de orégãos (o manjericão acabou e o azeite aromatizado também não era muito). (Receita: azeite, pinhões, alho e orégãos/manjericão para dentro do robot de cozinha; bater até se ter uma pasta; juntar queijo parmesão e misturar.) Estou orgulhoso do meu pesto de orégãos, muito embora seja de importância infinitesimal no grande quadro cósmico.
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