Há dias em que me canso de estar sozinho, fechado no meu universo entrópico, e desejo sôfregamente estar com alguém, ouvir uma palavra amiga, sentir que há alguém do lado de lá a compreender.
E há dias em que me retiro de regresso a ele, como um cão que retorna cabisbaixo, lambendo as suas feridas, jurando para nunca mais sair do cantinho que lhe está reservado.
Algures pelo meio há um equilíbrio delicado e fugidio que só se encontra a muito custo. E há alturas em que temos mais paciência para o procurar do que outras.
Há quem nunca o encontre. E esse é um dos meus temores.
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