O acesso à estação de metro do Rato junto à esquadra do Rato, para quem vem da Álvares Cabral, tem aquela que julgo ser uma das mais longas escadas-rolantes de Lisboa que cria um estranho efeito de desorientação. De facto, os azulejos do poço da escada estão não na horizontal mas sim perpendiculares ao corrimão, parecendo que estamos não a subir ou a descer mas sim a percorrer um tapete rolante de aeroporto. Olhar para quem sobe ou desce na outra direcção sugere, então, que entrámos de repente num qualquer filme futurista, "2001: Odisseia no Espaço" ou "Espaço 1999", ali mesmo no meio da lufa-lufa quotidiana do centro de Lisboa. Quem sofra de vertigens que feche os olhos.
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