Blog-notas de ideias soltas; post-it público de observações casuais; fragmentos em roda livre, fixados em âmbar. Eu, sem filtro. jorge.mourinha@gmail.com
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14 de maio de 2009
MOLENPOORT PASSAGE
Antes de apanhar o comboio para Amesterdão, o John leva-me a conhecer o centro histórico de Nijmegen, confirmando o que eu suspeitava sobre o modo civilizado como os holandeses souberam manter a sua identidade histórica sem abdicarem dos confortos modernos. A par de igrejas antigas impecavelmente restauradas e de parques públicos onde se desmontam as tendas montadas para as celebrações do Dia da Rainha, há edifícios de uma modernidade extraordinária como a Biblioteca Pública (completamente informatizada e onde os membros podem levantar e devolver livros sem precisarem de falar com um assistente), as espantosas arcadas de Marikenstraat onde nos perdemos a passear na livraria Selexyz Dekker van de Vegt (onde compro a Mojo de Junho com Nick Drake na capa e um CD de raridades da Island que o empregado me diz "parecer uma excelente edição"), ou o Lux, um moderníssimo multiplex de oito salas dedicado exclusivamente ao cinema de autor (e que foi inaugurado por... Catherine Deneuve). E tudo isto atravessado por pistas para ciclistas que estão por vezes mais cheias que as próprias estradas — para já não falar dos parques de estacionamento para bicicletas que existem por todo o lado.
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1 comentário:
A Selexyz de Roterdão é que é a perdição... ou a de Maastricht, na igreja (higienicamente) dessacralizada - whatever the fuck that means.
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