Claro que, para um lisboeta, o eléctrico não tem a mesma magia do desconhecido: funciona antes como um ponto de contacto (mais um) entre duas cidades nos extremos ocidentais dos respectivos países.
Blog-notas de ideias soltas; post-it público de observações casuais; fragmentos em roda livre, fixados em âmbar. Eu, sem filtro. jorge.mourinha@gmail.com
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6 de junho de 2008
ELÉCTRICO
Também há eléctricos em São Francisco: os "tramways" clássicos da F-Line que vai da esquina da Market com a Castro até Fisherman's Wharf, e os "cable cars" que sobem as íngremes encostas, que só existem em três linhas (Powell & Mason, Powell & Hyde, California). Mas tentar apanhar o "cable car" na Powell, junto a Union Square, à loja da Apple e à Virgin Megastore, é absolutamente mentira, porque estamos essencialmente a falar de turismo, um pouco como os eléctricos antigos que ainda resistem em Lisboa: mais do que transporte público dos nativos, é transporte público para os visitantes, embora dê um jeitão para subir as encostas íngremes (e são mesmo íngremes) que levam à California.
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1 comentário:
Sobe um nadinha até Union Square e apanha aí. Os passageiros já foram chocalhados um bocadinho e já se acomodaram nos braços uns dos outros... ;)
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