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29 de janeiro de 2006

A ARTE DA GORJETA

Nos EUA, a gorjeta obedece a regras específicas e pré-definidas. Num restaurante, a gorjeta que se deixa ao empregado deve ser equivalente a 15% da conta - se partirmos do princípio que estamos a pagar uma conta de 15 dólares, deveremos deixar mais um de gorjeta para o empregado (gorjeta que pode ser incluída no talão do cartão de crédito ou separadamente em dinheiro). O que ninguém diz é o que se faz quando não estamos satisfeitos com o serviço prestado. Hoje, à saída do pequeno-almoço (ou, melhor, do "brunch" reforçado que passa por pequeno-almoço aos fins-de-semana) num restaurante local que estava de tal modo a abarrotar que tivemos de esperar 15 minutos por uma mesa, em que a comida foi pouco menos que indiferente e o serviço praticamente inexistente, o David chegou-se ao gerente do restaurante e fez questão de lhe dizer que não tencionava voltar a pôr lá os pés. Aparentemente, o senhor não fez muito bem ideia do que responder. Eu não deixei gorjeta e o David também não, mas o Jack quis deixar algum dinheiro porque o empregado não tinha culpa da incompetência do gerente.

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