Saber que não posso fazer nada, deixar a culpa a ferver em lume brando, lentamente, durante todo o dia, entrecortada por telefonemas indagando de evoluções. Sentir-me prisioneiro de uma qualquer jaula de cuja chave receio conhecer o paradeiro. Perguntar-me se a responsabilidade não assume sempre uma quota-parte de fuga, se a opção não é, no fundo, em vez de uma aceitação de algo a rejeição do outro. Sinto-me esgotado.
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