Gosto de subir o viaduto da avenida da Índia, junto ao monumento aos Combatentes; gosto do jogo de movimentos entre os carros que percorrem a estrada, que descem a rampa e os comboios que passam por baixo do viaduto, dividindo as faixas de rodagem. Estar no topo do viaduto e apanhar o relance do dinamismo dos carros e dos comboios em movimento lembra-me daqueles livros juvenis feitos por ilustradores ingleses que mostravam o funcionamento das máquinas ou dos edifícios em cortes diagonais que faziam as delícias da minha infância e adolescência. Só que em imagem real, a cores e ao vivo. Gosto destas vistas panorâmicas de cima. Mas não demasiado de cima.
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