No noticiário de domingo, já não me recordo exactamente em que canal (creio que terá sido na RTP-1), mostrou-se uma reportagem sobre um curso de protecção a individualidades VIP, com meia-dúzia de matulões de cabelo rapado a encenarem para benefício da câmara televisiva uma tentativa de atentado a uma individualidade.
Integrada no proverbial discurso securitário sobre a proximidade do Rock in Rio e do Euro 2004, a piada da reportagem esteve não tanto no lugar de destaque a que foi propulsionada pelo alinhamento do noticiário, nem no ar distintamente filme-de-acção-de-Hollywood feito em Ranholas que aquilo tinha; se existem empresas de segurança privada, acho muito bem que façam este tipo de cursos, afinal é para isso que lhes pagam e, nisto como no resto, a qualidade do serviço é que justifica o preço pago (embora isto de andar aí a fazer publicidade é que não está com nada).
Não, a piada da reportagem esteve na reacção dos meus pais, com a minha mãe a perguntar que fitas é que eles estavam para ali a fazer e o meu pai a responder que estavam a brincar aos polícias e ladrões.
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