No quiosque rosa em pleno largo do Rato, frente à loja de malas, título a garrafais na edição de hoje (ontem) do Correio da Manhã: "Preso por sexo satânico" (coisa que, na cabeça de muita gente em Portugal, o sexo é de qualquer maneira). Subtítulo: "Estofador de 27 anos esfaqueia e viola jovem de 17 em adoração ao demónio".
Sinal vermelho para os peões que atravessam a passagem de peões para o separador central frente à rua da Escola Politécnica: um pai jovem impede o filho de atravessar com o sinal fechado, "não é anda filho, tens de ter atenção ao trânsito". Do separador central para o passeio que dá entrada na rua Alexandre Herculano, contudo, o pai atravessa com o sinal vermelho para peões, com o filho atrás, dizendo-lhe "anda, filho".
Três jovens negras riem-se muito, paradas à espera que o sinal mude.
Passa uma velha carrinha Peugeot, preta, com o motor a fazer um ruído de mota de grande cilindrada, conduzido por uma senhora de meia-idade, forte, vestida de preto, com aspecto de característica pitoresca (varina, florista, à vossa escolha) e um cão sentado ao lado.
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