Está vento, fim de tarde. Um jovem universitário de traje académico procura equilibrar a capa ao ombro, sacudida pelo vento, enquanto molha um rolo num balde de cola e o passa na parede de pedra da entrada do metropolitano, para que um colega vestido "à civil" cole um qualquer cartaz a anunciar uma qualquer actividade. Com o rolo na mão direita, eleva a capa como se fosse um bastão e roda-a no ar para a ajustar de novo aos ombros, mas com o vento ela fica enrolada ao pescoço como um cachecol.
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