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7 de dezembro de 2008

AS MADALENAS DE PROUST

De repente, sem aviso prévio, há um pequeno momento do quotidiano que ressurge e me recorda daquilo que ficou irremediavelmente perdido para trás no tempo. Como o puré de feijão branco que fiz esta noite para o jantar e cuja primeira colher me recordou inevitavelmente do puré de feijão encarnado com esparguete que era uma sopa clássica de Inverno lá em casa. A par dos escalopes de peru com cogumelos e molho de natas, do caldo de carne com grão e dos panados de peru como nunca comi em nenhum restaurante. Gostos que passaram a ser madalenas de Proust, perdidas nos arquivos da memória até algo surgir para os reacordar. 

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