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30 de março de 2008

SONHOS SONHOS SÃO

Não me costumo lembrar dos meus sonhos, mas esta noite sonhei que José Mário Branco me perguntava quem tinha os direitos do filme de Luís Galvão Teles "A Confederação" enquanto eu tentava impedir o meu gato Diogo de subir para um eléctrico 28 em movimento algures numa rua parecida com as Escolas Gerais mas que tinha um arco do género do arco da Rua das Amoreiras. 

4 comentários:

menina alice disse...

LOLADA! Uma sabatina pelo Zé Mário e o Diogo às voltas nos transportes públicos.

Eu adorava lembrar-me dos meus sonhos todos os dias.

Mr. Steed disse...

É pelos sonhos que distinguimos a sofisticação e inteligência de uns e o caracter básico arraçado de trolha de outros.

O escriba daqui sonha com José Mário Branco, gatos, filmes e direitos de autor, eu sonhei com porcarias envolvendo uma rainha da Noruega muito parecida com uma inglesa que foi minha chefe há uns bons anos e um grupo de aias brasileiras parecidas com a Valéria Carvalho.

João Lisboa disse...

Não nos precipitemos na análise. "José Mário Branco", "gato", "eléctrico 28", "a Confederação", podem ser metáforas libidinalmente muito mais activas e potentes do que "rainha da Noruega" e "aias brasileiras" que a mim me parecem apenas uma conflagração de estereótipos "quente"/"frio" que - nesse encaixe de contrários virtualmente neutro - tende a anular qualquer pulsão positiva de Eros pela algidez de Tanathos.

Não sei, isto sou eu a pensar.

Mr. Steed disse...

Bolas! Visto dessa maneira parece grave.

E o uso da palavra "algidez" dá-lhe um ar ainda mais sombrio.

Acho que vou ao toubib.