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5 de março de 2008

OH MÃE

Na fila para o café, noto que à minha frente está uma adolescente acompanhada pelo irmão miúdo encostado ao balcão com uma nota de vinte euros na mão, à espera que a empregada encha o tabuleiro do pequeno-almoço com cafés, galões, bolos. O irmão miúdo, no entanto, não se cala: está a trautear para si uma cançoneta indecifrável em tom de ruído branco. O pior, no entanto, ainda está para vir: ao longo de todo o pequeno-almoço, enquanto a adolescente conversa com a mãe e o avô, o miúdo interrompe regularmente num tom de voz que se ouve em todo o café, mesmo a várias mesas de distância, "oh mãe", "oh mãe", "oh mãe", exigindo a atenção que a mãe não lhe dá. E não se cala ao longo de vinte minutos. 

2 comentários:

Mr. Steed disse...

e partir-lhe um bracinho, não?

(sim sim ó cambada de politicamente correctos, hoje tou mal disposto e sim sim eu defendo que se partam os membro superiores de criancinhas irritantes. agora vão fazer um escândalo para bem longe, tá?)

João Lisboa disse...

Um bufardo no focinho chega.