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18 de setembro de 2007

BOLETIM CLINICO FELINO

Na sequência da descoberta do desejo e da luxúria durante o seu reencontro com a sedutora D. Mathilde, e de dois dias de concerto coral constante na Mansão Mourinha (nunca eu pensei que o meu gato tivesse tanto jeito para fazer serenatas às garinas felinas), D. Diogo de Mourinha visitou hoje o veterinário e foi devidamente emasculado — uma situação que ele certamente não esperaria mas da qual parece não se ter ainda recomposto, dormindo pacatamente em cima da (minha) cama com um colarinho plástico para o impedir de pôr a língua onde (ainda) não deve. Já esteve a comer mas ainda não se habituou a percorrer a casa com o colarinho plástico que fica preso em muitas esquinas e o impede de se coçar (o que ele muito agradece).

D. Diogo está portanto em franca convalescença e em seu nome agradeço os vários votos de rápidas melhoras que tenho recebido.

8 comentários:

menina alice disse...

Pois que se torce pela recuperação rápida e indolor. Dona Noémia agradece as notícias que as tiraram dos cuidados pela saúde do primito.

Anónimo disse...

e a coleira, aguentou-se no sítio, ou d. diogo sai a irmão bowie e já se livrou da maldita grilheta que o aprisionava?

Anónimo disse...

É um estóico, digo-vos eu. Ainda não se livrou da grilheta e não tem soltado nem um gemido por ter de andar com ela. E fica muito agradecido quando o ajudo a comer ou a beber.

Anónimo disse...

ai que rico filho!

menina alice disse...

Meu querido, só lhe falta falar...

João Lisboa disse...

Pronto, olha, a partir de agora, é um descanso. Nunca mais o aguilhão da turbação lúbrica se lhe ferrará nas juvenis carnes.

Tem um futuro de plácida e mui serena meditação inteiramente dirigido para as coisas do espírito.

D. Mathilde, porém, nunca o esquecerá. E isso é que é bonito.

Anónimo disse...

D. Mathilde poderia pôr para trás das costas o seu primeiro amor (sem nunca o esquecer, no entanto - nunca é demais frisar) se se proporcionasse a oportunidade do jovem e (quase nada) lúbrico d. cowboy pudesse espetar a sua dentuça nas oh-so-ever lascivas carninhas da bela e estonteante gata. mas parece que estão condenados à separação eterna.

Anónimo disse...

(a emoção destas palavras poderá ter corrompido "ligeiramente" o meu português. pela falha, deixo aqui as mais sinceras desculpas)