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18 de agosto de 2007

PEQUENOS IRRITANTES QUOTIDIANOS #43

Não sei de quem foi a brilhante ideia de encerrar a loja de conveniência da avenida Álvares Cabral (por acaso até sei: foi dos proprietários da rede Sprint, que chegaram à conclusão que a rede não dava lucro e fecharam as lojas todas, incluindo as únicas duas que davam lucro, uma das quais a da Álvares Cabral), mas apetece-me espancá-lo com a moca dos pregos. Porque o resultado prático é que agora não se conseguem comprar jornais nesta zona: depois do fecho da tabacaria do salão Monumental ao pé do antigo Jardim Cinema (com o salão de jogos transformado em pseudo-Zara de terceira categoria), e com os quiosques do largo do Rato fechados para férias, sobra só o quiosque da Basílica da Estrela — e mesmo esse não sei se está aberto. Agosto em Lisboa tem as suas vantagens, mas esta não parece ser uma delas.

2 comentários:

João Lisboa disse...

Crime, crime, foi mesmo o Jardim Cinema. Agora onde é que um gajo joga ping-pong?

sergio costa disse...

Hoje ia comprar o Público ao fim da tarde num dos 2 únicos locais na cidade que vendem jornais ao fim-de-semana: Postos da Galp e Repsol e não havia qualquer jornal do dia porque o avião não os trouxe. "Talvez cheguem amanhã" foi a resposta.
Isto acontece dia sim, dia não na cidade da Horta.
Contingências da insularidade...