Isto dos "guilty pleasures" às vezes tem destas coisas. O filme até nem era mau (vejam se reconhecem as caras) mas o ar de gebo de província do tipo e os sintetizadores manhosos à Chicago da fase má estragam tudo — ou talvez não, porque a coisa entretanto ganhou uma patine kitsch imbatível. Foi há vinte anos.
7 comentários:
Pá, não existe "Chicago da fase boa"...
Então e "Chicago da fase menos má"? ...
Aquela cena do rock/jazz a martelo (BS&T, Chicago e afins) atingiu, realmente, sempre o pico no escalão do menos mau. E até estou a ser generoso...
:D
Prazeres culpados é a label da semana, Jorge! Tão cinematográfico.
Ó Jorge... Explica lá o que significa «Chicago da fase menos má», que eu só conheço os Chicago da fase uniformemente hedionda ;).
Os prazeres culpados não existem.
Esta canção é óptima. Era óptima na altura, continua a ser óptima agora.
O raio do filme é que ainda não consegui ver, falha pela qual devia penitenciar-me, já que faz parte da gloriosa cepa do Breakfast Club, Pretty in Pink e tudo o que foi tocado pela mão de John Hughes.
Os Chicago não serão, de certeza, das coisas mais abjectas da música popular dos anos 70-80. O Hard to Say I'm Sorry tem diversas virtudes emocionais e a voz do Peter Cetera não envergonha. E se há registos de pessoas sãs que afirmam apreciar o Leonard Cohen, não vejo onde é que os Chicago destoam. :p
"Os prazeres culpados não existem"
Aprovado!
"E se há registos de pessoas sãs que afirmam apreciar o Leonard Cohen, não vejo onde é que os Chicago destoam"
Al paredon!
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