A estupidez, em si, já não me surpreende. Que continue a haver muita gente estúpida, também não; e que os meus caminhos se cruzem quotidianamente com alguma dessa gente estúpida, ainda menos.
Que as pessoas se comportem como se tivessem orgulho nessa estupidez é que eu já não acho normal. Mas eu até os percebo: num Portugal que escolhe Salazar e Cunhal como "os grandes portugueses", de que outra coisa se podem eles orgulhar?
2 comentários:
Mas, se um ingrediente básico da estupidez é não ter consciência da própria estupidez, como haveria de ser diferente?
Ó Jorge, tu desculpa-me a audácia mas como é que uma votação feita num concurso televisivo sem controlo absolutamente nenhum sobre a população inquirida ou sequer uma caracterização mínima da mesma, se transforma "num Portugal que escolhe...". Como é que se pode inferir uma conclusão dessas e assumir que esta seria a escolha dos portugueses? (Eu não tenho televisão e nunca vi o concurso mas já não posso ouvir falar do seu resultado nestes termos, parece-me somente grande falácia). Eunice.
Enviar um comentário