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6 de novembro de 2006

O HOMEM ALMOFADA

Tenho no colo há qualquer coisa como duas horas uma gatinha cinzenta de sete semanas que decidiu eleger o meu colo sentado como a almofada para a sua soneca da tarde. De nada servem as minhas idas à casa de banho ou à sala buscar uma banana para comer: assim que me apanha sentado, vá de cravar as garras nas minhas calças e erguer-se a pulso até ao meu colo para se enroscar confortavelmente e adormecer, alheia ao toque do telefone, às obras do andar de cima ou aos meus dedos no teclado.

3 comentários:

Anónimo disse...

Foste adoptado. E estás a gostar, confessa ;)

António Pires disse...

Sim, Jorge... Não sei quem é a Zu/o Zu mas ela/ele tem razão: quando um gato (melhor ainda, uma gata!!!) elege alguém para amo e senhor - ainda por cima mal-disposto e com mau-feitio como tu (just jokin') -, o melhor é renderes-te à evidência e assumires o drama de seres, agora e para sempre, o Dono amado do pior e do melhor dos animais: um felino egoísta, louco, muitas vezes assustador, mal-agradecido e... a coisa mais linda que existe ao cimo do Planeta (eu sei do que falo; já vou no meu sexto felídeo...). Se fosse a ti, arranjava-lhe já um nome, mesmo que já o tenha, posto por outra pessoa qualquer... Talvez assim um dia te obedeça. Coragem e um grande abraço...

lia disse...

Eu não acredito que alguma vez a Shiva me venha a obedecer... mas também acabo de adoptar uma gatinha :)

Boa sorte, Jorge!...