Desde miúdo que me habituei a funcionar com gás de garrafa: em casa dos meus pais sempre tivemos gás de garrafa, com o resultado prático de que geralmente era quando eu estava no banho que o súbito enregelamento da água informava que o gás tinha acabado e era preciso substituir a garrafa.
Pensei que esses tempos teriam ficado para trás quando finalmente me mudei e a minha primeira casa alugada tinha gás de cidade. Quando me mudei para a minha actual casa, mantive o gás canalizado — até ao momento em que uma misteriosa fuga descoberta pela Lisboagás mas cuja localização nunca foi verdadeiramente encontrada os levou a cortar o fornecimento. O senhorio pesou bem as coisas e decidiu-se a instalar gás de garrafa em minha casa, em alternativa a um período prolongado de obras que implicaria deitar abaixo e reconstruir totalmente a cozinha, o que não o motivava sobremaneira (nem a mim, diga-se em abono da verdade).
O gás de garrafa continua a ter tendência para acabar quando estou no banho. Mas dá muito jeito em dias como o de hoje, em que, devido a obras de substituição das condutas realizadas pela Lisboagás, o meu prédio tem o gás cortado, situação que só deverá ser regularizada amanhã à tarde. Envio daqui um abraço de solidariedade aos infelizes da Barjona de Freitas que a Lisboagás deixou sem gás já há uns largos dias e não há maneira de resolver.
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