Blog-notas de ideias soltas; post-it público de observações casuais; fragmentos em roda livre, fixados em âmbar. Eu, sem filtro. jorge.mourinha@gmail.com
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13 de abril de 2006
CANTA-ME UM FADO
No átrio da estação do Campo Pequeno, um senhor de aspecto perfeitamente normal, como quem vem ou vai do emprego, canta em voz alta um faduncho como se fosse a coisa mais normal do mundo cantar um fado em voz alta num átrio de uma estação de metro, alheio aos transeuntes (que, eles próprios, fingem alhear-se, como se cantar um faduncho em voz alta fosse a coisa mais normal do mundo), enquanto se dirige para as bilheteiras.
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