Pesquisa personalizada

12 de fevereiro de 2006

TURISMO METROPOLITANO

O metro berlinense é das poucas coisas que tenho realmente tido oportunidade de ver, nos vai-vens constantes entre o hotel numa Alexanderplatz em extensivas obras de renovação (parece o Porto durante a construção do metro, Lisboa durante as obras da Expo) e o centro nevrálgico do festival na Potsdamer Platz (a zona oriental depois da Expo, repleta de edifícios modernos, cromados, vistosos). Já conheço os cantos à Marlene-Dietrich-Platz, ao Theater am Potsdamer Platz reconvertido para a ocasião em Berlinale Palast, ao centro de imprensa no hotel Grand Hyatt, aos restaurantes da zona (que não são muitos nem muito interessantes), ao CinemaxX Potsdamer Platz, e entre projecções e textos (e os horários bizarros de refeições dos alemães, que almoçam a horas em que estou a ver filmes e jantam às seis da tarde uma coisinha leve, com o resultado de que às nove da noite estão os restaurantes a fechar), o tempo não tem sobrado para o resto. Berlim, ela própria, ainda me é bastante desconhecida. E tenho uma queixa a fazer à BVG, empresa que gere o metro: porque carga d'água é que, na estação de Zoologischer Garten, só se acede ao cais U2 direcção Pankow através de uma única saída, sem correspondência com o átrio central nem as outras saídas? Antes que eu o percebesse perdi ali 10 minutos à procura de um acesso que estava sinalizado mas, evidentemente, não existia.

Sem comentários: