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5 de janeiro de 2006

POLAROID: LOJA DO CIDADAO

Ontem, na Loja do Cidadão dos Restauradores, uma senhora olha para a máquina das senhas, que indica que as senhas A são para informações, impressos, entregas, e as senhas B para entrega de formulários e requerimentos. A senhora tira uma de cada, o número de uma das senhas é chamado, a senhora olha para o quadro e para a senha sem conciliar as duas coisas; vai ao balcão B para perguntar uma coisa e, quando estou a ser atendido, interrompe para esclarecer uma dúvida, no que o funcionário que me atende lhe diz que já a atende porque está com outra pessoa. No interim, a outra senha é chamada. Quando saio, a senhora continua à espera mas está à espera que a chamem de outro guiché, ao lado, que nada tem a ver com a máquina de onde tirou as senhas.

Muitas vezes me pergunto se as pessoas olham verdadeiramente para as coisas enquanto as estão a fazer ou se têm sequer noção delas.

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