Confesso que a única surpresa dos resultados das eleições presidenciais, vistos à distância de dez mil quilómetros, é mesmo a humilhação socialista de ver o candidato que tão veementemente apoiaram ficar vergonhosamente atrás daquele que tudo fizeram para boicotar. Fico contente: Manuel Alegre sempre me pareceu mais presidenciável e Mário Soares traiu ao longo da sua campanha uma dramática ausência de substância que seria de esperar de todos, menos dele. No resto, alguém, independentemente do candidato que apoiasse, alguma vez duvidou de que Cavaco Silva ganharia, por maior ou menor margem, sobretudo face à dramática falta de concorrência?
Bem me parecia que não.
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