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8 de janeiro de 2006

DOMINGO A NOITE

Está frio. As ruas estão cheias de carros estacionados, mas vazias de pessoas e carros em movimento; a maior parte dos restaurantes vazios, as ruas estão apenas cheias de silêncio, entregues aos sem-abrigo que vagueiam em busca de uma portada para dormir ou que já a encontraram e se aninham nos seus cartões e cobertores sujos e velhos, aos polícias de sentinela nesta ou naquela casa ou que fazem o seu giro, das famílias que regressam depois de um jantar de família com crianças ensonadas. As pessoas parecem esconder-se ao domingo à noite, deixando a cidade nas mãos de quem a quiser chamar sua.

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