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3 de dezembro de 2005

O ALGODAO NAO ENGANA

De vez em quando, dá-me para as limpezas — esta tarde, foi a vez do tampo da cómoda do quarto, que estava um caos. Um saco de plástico recebeu uma série de medicamentos fora de prazo (desde anti-alérgicos a Ultra Levur 250). Outro recebeu: embalagens vazias de amostras de perfumes, bilhetes de metro antigos, etiquetas de preço de roupa, clips plásticos de camisas, uma lata de desodorizante vazia, uma esponja de limpar sapatos inutilizada, entre outras coisas. Esta limpeza permitiu-me igualmente reencontrar o passaporte que eu pensava que já não tinha e a chave sobresselente da mala de viagem, perceber que tenho uma boa meia-dúzia de relógios Swatch que já passaram a fase do conserto e outros tantos que ainda estão aí para as curvas e instalar um pequeno pratinho com um pot-pourri do IKEA para dar algum ambiente ao quarto. Acabou-se-me o Polo Sport e o Boss In Motion está a acabar, mas, fora isso, é espantoso como o tampo da cómoda — reduzido aos perfumes e desodorizante, relógios, medicamentos de uso mais regular, utensílios de engraxe de sapatos e lenços de papel — de repente parece vazio. Há quanto tempo mesmo é que eu não o limpava?

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