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6 de outubro de 2005

O REGRESSO DA CANETA PRODIGA

Afinal, a caneta lá estava. Tenho especial preferência por estas canetas transparentes de gel, de tinta preta, Uniball Signo 0.5 made in Japan (by Mitsubishi) — não tenho nada contra as Bic Cristal para escrita normal, diga-se desde já (já a Bic Laranja para escrita fina nunca me convenceu), nem tenho nenhuma especial razão sentimental para ficar contente por recuperar esta. Acontece apenas que me habituei a estas, já há uns largos anos, quer em preto quer em vermelho (dava jeito para rever páginas...), porque raramente a tinta seca e são bastante resistentes.

Tinha-me esquecido dela no café onde costumo tomar o pequeno-almoço, na manhã de terça-feira, em cima da mesa junto à janela, encostada à caixinha plástica dos guardanapos de papel, e só dei pela falta dela já a caminho da casa da minha mãe, para uma sessão de "Mum-sitting" enquanto o meu pai ia a uma consulta médica de rotina. Percebi imediatamente onde é que a tinha deixado e, sem grandes esperanças que ainda estivesse no café, desviei-me para a primeira papelaria que encontrei e comprei uma Bic Cristal.

Hoje, de manhã, quando pagava o galão e a torrada, perguntei se por acaso não teriam encontrado uma caneta — a empregada disse que não tinha ideia mas, em cima do balcão, junto ao cesto dos pacotinhos de açúcar para o café, lá estava ela. Surpresa.

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