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22 de outubro de 2005

LAR DOCE LAR

É tudo muito bonito andar para aí a elogiar a santidade da família, a importância dos laços de sangue e todas essas coisas, mas há uma coisa de que toda a gente se esquece — é que a família não conhece apenas os nossos lados bons, mas também os nossos lados maus. E nunca perde uma oportunidade de no-lo recordar — o que, convenha-se, nem sempre é do melhor tom.

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