Blog-notas de ideias soltas; post-it público de observações casuais; fragmentos em roda livre, fixados em âmbar. Eu, sem filtro. jorge.mourinha@gmail.com
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1 de junho de 2005
POLAROID: JERÓNIMOS
No interior da enorme nave do Mosteiro dos Jerónimos, sucedem-se os grupos de turistas vindos de toda a parte, sentados em grupinhos nos bancos de igreja escutando atentamente o que as guias turísticas (e são quase todas guias turísticas) lhes dizem, por entre uma babel de línguas que vai do espanhol ao francês passando pelo italiano. Excepto numa das capelas em nicho lateral, junto ao altar principal, com uma jovem que observa atentamente uma figura de uma santa (será a Virgem Maria, pergunto eu com a minha ignorância em matéria de estatuária religiosa?): por trás do cordão de veludo que impede a entrada dos turistas, uma empregada da limpeza, com a bata azul da empresa, passa o espanador pelos bancos de igreja alheia ao bichanar amplificado que a rodeia, como se não estivesse ali mais ninguém a não ser ela.
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