A carta aos eleitores de José Sócrates tem um aspecto pobrezinho, linha de montagem, produção em massa. É curioso ver como as assinaturas de Sócrates e de Pedro Santana Lopes facsimiladas em ambas as cartas são igualmente anónimas.
A carta aos eleitores do CDS/PP é graficamente forte e apelativa; concorde-se ou não com as políticas, é uma peça de marketing cujo design (clássico e ao mesmo tempo moderno) se adequa na perfeição à mensagem que se quer passar, com um eficaz jogo de cores (o branco para facilidade de leitura, o azul forte do partido, o verde e vermelho da bandeira a servir de "tampão" discreto entre o azul e o branco). Continuo na minha, o PP parece-me claramente ter a estratégia de marketing mais afinada e bem pensada, e é curioso reparar como, na carta de Lisboa, se sublinha a antiga designação CDS em detrimento do PP.
Depois de Luís Filipe Menezes ter usado "tsunami", um outdoor do PSD a apelar à participação no comício de encerramento fala da "onda laranja [que] invade Lisboa". Não me parece do melhor gosto.
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