Deixei de acreditar definitivamente no Pai Natal numa véspera de Natal, em finais dos anos 70, quando eu tinha 10, 11 anos, em que, enquanto estava a dar "O Feiticeiro de Oz" na televisão, os meus pais desapareceram de repente da sala de jantar e eu fui à procura deles para os encontrar a arrumar os presentes na sala de estar. Eu já não acreditava muito no Pai Natal antes, acho eu, pelo menos do que me recordo, mas nesse ano percebi o esquema todo. E foi também nesse ano que percebi que a quantidade absurda de presentes que me davam era uma maneira dos meus pais compensarem outras coisas que não me sabiam dar.
É uma chatice perceber estas coisas tão novo. Dá-nos cabo da cabeça cedo demais.
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