Sempre que apanha um táxi ao domingo, fico com a forte impressão que, ao domingo, os taxistas "habituais" estão de folga e deixam o campo livre aos "ocasionais" que procuram adicionar uns cobres extra ao seu rendimento regular fazendo um biscate de fim-de-semana.
E fico com esta forte impressão porque, falando estatisticamente da minha experiência pessoal, aos domingos há muito menos taxistas que sabem onde ficam os destinos que lhes pedem. Percebo perfeitamente que um taxista não conheça uma rua obscura como é a Luís Derouet, em Campo de Ourique (uma rua curta, de dois quarteirões e sentido único, paralela à Ferreira Borges) ou uma menos conhecida como a Triângulo Vermelho (transversal à Heliodoro Salgado que vai dar à Penha de França mais próximo de Sapadores).
Mas qualquer coisa está mal quando, esta noite, entro num táxi junto ao Banco de Portugal, peço ao condutor para me levar à avenida Álvares Cabral e ele, com sotaque brasileiro, me diz que "não sabe onde fica".
Sem dizer uma palavra, saí do táxi e mandei parar outro. Ele ainda voltou para trás, dizendo "senhor, entre que eu levo". Mas recuso-me a ser conduzido por um taxista que, literalmente, não sabe para onde vai.
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