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21 de outubro de 2004

AN EVENING WITH THE MAGNETIC FIELDS

Mesmo que faças um único e mísero encore, desculpo-te tudo, Stephin Merritt, porque I love it when you sing to me/ and you/ you can sing me anything. E porque, mesmo que não tenhas tocado "The Luckiest Guy on the Lower East Side", nem "Busby Berkeley Dreams", nem "The Death of Ferdinand de Saussure", nem "Let's Pretend We're Bunny Rabbits", tocaste "Swinging London", e "All My Little Words", e "Papa Was a Rodeo" e "It's Only Time" uma a seguir à outra. E porque as canções de "I" ainda são melhores em palco. E porque, raios, és capaz de ser o maior songwriter americano vivo a aspirar ao trono de Cole Porter ou Irving Berlin — porque as tuas canções sobrevivem a tudo e ainda ganham com a mudança de formato, porque sabes que não há medalha sem reverso, bela sem senão, alegria sem tristeza. Se não tivesse havido Elvis Costello, terias feito o concerto do ano — frágil, delicado, improvavelmente erguendo-se de uma corda bamba onde arriscava cair a cada segundo. Vem mais vezes. Por favor.

I Was Born
I Don't Believe in the Sun
A Chicken with Its Head Cut Off
I Looked All Over Town
Come Back from San Francisco
I Don't Really Love You Anymore
All the Umbrellas in London
If You Don't Cry
Born on a Train
I Wish I Had an Evil Twin
One April Day
I Don't Believe in You
Suddenly There Is a Tidal Wave
All My Little Words
If There's Such a Thing as Love
I Thought You Were My Boyfriend
A Pretty Girl Is Like...
Swinging London
Smoke and Mirrors
The Book of Love
Reno Dakota
Papa Was a Rodeo
It's Only Time
encore
I Die

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