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18 de setembro de 2004

POLAROID: METRO

No cais da estação de Saldanha, descubro que o átrio que dá acesso à avenida da República e à avenida Duque de Ávila está fechado; quando volto para trás, o sistema de som emite em volume alto avisos sobre a linha amarela, entrecortados pelo ruído daqueles medonhos painéis publicitários suspensos do tecto.

No átrio da estação de S. Sebastião, frente às bilheteiras, uma senhora desorientada pergunta-me por onde se sai para a rua — apesar da saída estar perfeitamente sinalizada atrás de si.

No cais da estação do Marquês de Pombal, sentido Rato, um homem de meia-idade, bem vestido mas com aspecto ligeiramente alheio, ouve um ruído que parece de comboio vindo do túnel e pergunta, em voz alta e para ninguém em particular, onde é que já se viu isto, já passaram dois comboios para lá e continua sem passar nenhum para cá. Mas o ruído de comboio é um falso alarme.

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