Era o título do documentário que passou ontem no "Bombordo", produzido pela equipa do lendário magazine francês do mar "Thalassa" (que, de certa maneira, foi o modelo e a matriz do "Bombordo" quando este, inicialmente, produzia a maior parte das reportagens localmente antes de se transformar no "despachante de enlatados" que é agora). Repete no próximo sábado às 13h00 na 2: e segue o trabalho de uma equipa de arqueólogos subaquáticos franceses em serviço na Bretanha. Perto de fim, Michel L'Hour, o director da equipa, diz que encontrar um naufrágio debaixo de água nunca equivale à imagem romanceada que muitos à superfície fazem — e as imagens do programa, com as águas batidas, de corrente forte e visibilidade sofrível, explicam muito melhor as dificuldades do que qualquer discurso — mas que, devido á proximidade física, devido à presença dos destroços, acaba por ser uma emoção muito mais forte e poderosa, melhor do que qualquer fantasia romântica.
(Agora começo a perceber melhor esse fascinio, A.. Não tudo; o suficiente para perceber onde reside a sedução.)
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