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15 de agosto de 2004

GAIVOTAS

Está muito vento nas docas de Belém, mas é um vento quente e seco. Sento-me no Op Art a tomar um café e uma água sob o sol, a olhar para o rio a escassos metros da esplanada, a água batida da maré cheia a fazer vagas curtas e incessantes nas quais as gaivotas mergulham subitamente em busca de comida para se erguerem com a mesma velocidade e pairarem a poucos metros da superfície, batendo as asas sem que se mexam um único milímetro. Em movimento e contudo sem sairem do mesmo sítio, enquanto o vento continua a rugir à volta delas.

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