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20 de junho de 2004

RUMINAÇÕES MUITO CÁ DE CASA

Há sempre qualquer coisa que fica por arranjar depois das obras — agora que já tenho tectos novos e paredes pintadas na casa de banho, na cozinha e na marquise, faltam-me os candeeiros para as iluminar devidamente. Na casa de banho, "esqueceram-se" de me recolocar o aplique que lá estava e o camarão que ancora a barra em L do cortinado do chuveiro (coisas que, infelizmente, exigem duas pessoas para serem feitas em segurança); na cozinha, vou finalmente poder substituir a raquítica lâmpada que estava lá à espera que o tecto fosse arranjado por um candeeiro fluorescente. No resto, passei a manhã a fazer as limpezas mínimas essenciais necessárias para devolver as partes de casa a um estado, enfim, não pristino (porque a tinta, infelizmente, ainda mancha os azulejos do chão) mas asseado, higiénico e habitável.

E, enquanto finalmente libertava o quarto e a sala de tudo aquilo que tinha sido temporariamente transplantado de uma para outra divisória, reparei como é muito mais fácil arrumar do que desarrumar e como, uma vez afastado tudo aquilo que não está efectivamente ali a fazer falta nenhuma, é surpreendente como tão pouca coisa é efectivamente necessária, desde que haja sítio para a arrumar — coisa que o escritório começa a não ter, e o IKEA está a abrir. Estou bem arranjado.

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