O metro pára na estação da Praça de Espanha. De repente, a luz do sol reflectida na parede do cais, vinda da saída para o átrio da Columbano Bordalo Pinheiro, direcção IPO; uma faixa de luz de pôr-de-sol, amarela, forte, um bocadinho de céu e ar livre descendo as escadas e projectado nos azulejos envelhecidos e sujos da velha estação de metro. O comboio volta a partir e a faixa lá continua, até o sol se pôr, devolvendo a estação à luz branca, mortiça e artificial, das lâmpadas fluorescentes do tecto.
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