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7 de janeiro de 2004

A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA #2

De passagem pela Defensores de Chaves pouco antes da hora do almoço, passei pelo espaço onde em tempos esteve o Estúdio 444 (em frente à actual Direcção-Geral dos Registos e Notariado). Já nenhum sinal está naquela frontaria anónima e fechada de que ali esteve uma sala de cinema, bastante simpática por sinal, muito anos 60 (paredes revestidas a madeira, se não me engano), onde passava muito cinema europeu. Apesar da entrada ser exígua (afinal, era uma cave de prédio de habitação...), lá dentro o átrio (foyer, como antes se chamava...) era até bastante espaçoso, aliás como a sala (os meus arquivos dão-lhe pouco mais de 400 lugares). Apanhei-a já nos seus anos terminais da década de 80 - fechou, se não me falha a memória, em 86 ou 87, com o inenarrável "Querido Lilás" (Artur Semedo e Herman José, olha que dois!) como último filme que lá foi exibido. Não me recordo de ali ter existido alguma coisa após o fecho - hoje parece-me vazio, a sala provavelmente desmontada. A loja de artigos para automóveis que sempre conheci ao seu lado, Fórmula 81 de seu nome, continua lá.

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