Blog-notas de ideias soltas; post-it público de observações casuais; fragmentos em roda livre, fixados em âmbar. Eu, sem filtro. jorge.mourinha@gmail.com
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6 de março de 2006
GAROTAS DO METRO
Não reparei onde é que a adolescente loura entrou na carruagem (não sei se no Campo Grande, se na Cidade Universitária ou se já vinha de Odivelas), mas reparei que a adolescente morena com auscultadores e um livro de código da estrada na mão entrou em Entre-Campos e sentou-se ao meu lado. Como era algo corpulenta, senti-a sentar-se e senti-me mais apertado. A adolescente loura, sentada no banco em frente, levanta-se para cumprimentá-la e durante os minutos seguintes conversam animadamente sobre o código e sobre as festas e sobre as muitas festas que têm planeadas, até que uma outra adolescente sentada ao lado da loura, que a passou a ignorar completamente, se levanta para sair e recebe um adeus descartado da loura, que pede logo a seguir à morena, que acabou de desligar o leitor de música, enrolar os auscultadores e guardá-lo na mala sem se desfazer do livro de código, que se venha sentar a seu lado.
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